Estava a tentar “meter o Rossio na Rua da Betesga”...
...até lhe faltava o ar de pensar em tal empreendimento!!!
Ia a guiar e a cabeça não parava de arranjar estratégias...no
meio ia-se lembrando de conversas que tinha tido e ouvido...
”faz-se tudo à pressa”
“cumprimos calendários”
”já não tenho paixão pelo que faço”
“sinto que ando sempre a correr”...
”temos de encontrar o nosso IKIGAI ( a nossa paixão, o nosso
motivo para viver)”
E continuava a guiar, a sentir ansiedade...como
conseguiria...”meter o Rossio na Rua da Betesga”????
Ia numa Estrada Nacional e olhou para o lado esquerdo e viu
um pastor calmamente com as suas ovelhas, mais à frente, viu no horizonte um
castelo na sua calmaria de histórico, de “reformado”...onde há tempos já tinha
havido muita vida e agora tudo era calma.
Mais à frente, havia uma aldeia.
Parou, deu meia volta e foi calmamente até Lisboa.
Estacionou e foi até à Praça da Figueira.
Estava Sol e a Praça cheia de vida...
Meteu pela mais pequena Rua de Lisboa – a Rua da Betesga...
e foi para o Rossio...
...Decidiu deixá-lo quieto, como estava, cheio de vida e
sol...
...fartou-se de rir sozinha e acabou por definir as suas
prioridades e desistir de tal empreendimento!!!
Relaxou, pediu um copo de vinho tinto e ficou por ali a
disfrutar do sol e da vida do Rossio!
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