sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Férias (quase) sem telemóvel

Quando entrei de Férias, estava tão cansada que largar o telemóvel e o computador foi quase uma atitude automática, não pensada, não planeada...

...passamos o ano ligados ao telemóvel, a falar a falar, ligados às redes sociais, aos mails que requerem sempre resposta imediata e ao computador.

De manhã, pego no telemóvel e por respeito a quem está a trabalhar verifico se há algum mail ou assunto que tenha de ter a minha intervenção, ando uns minutos nas redes sociais e outras que tais...e automaticamente desligo do telemóvel...depressa pego num livro, numa revista, num jornal...

...digo-vos que tenho aproveitado a família ao máximo, numa semana já comecei e acabei um livro, tenho lido revistas e jornais com artigos fabulosos e a maior parte do dia, nem sei do telemóvel.

Cada vez mais observo casais e famílias inteiras à mesa agarradas ao telemóvel, na praia é moda, as pessoas estarem agarradas a falar ao telemóvel e/ou a olhar para o ecrã. Férias não são férias se não houver uma selfie, fotos atrás de fotos dos jantares, almoços, mergulhos e constantes partilhas nas redes sociais.

Não sou totalmente isenta, porque uma vez ou outra, faço o mesmo...mas há que haver um equilíbrio e bom senso e uma coisa que está a cair em desuso: conversar e estar uns com os outros!!!!

Achei graça a este tema, porque estava a ler um artigo (lá está!), uma entrevista a uma jornalista americana especializada em assuntos de ciência e que escreveu um livro que não vou comprar uma vez que tenho a noção de que não sofro de dependência de telemóvel e de redes sociais (ao contrário, atenção, de muitas pessoas).
A Jornalista é Catherine Price e o livro "Como largar o telemóvel, manual de desintoxicação". Podem pesquisar mais aqui.

"É fascinante como as notificações que recebemos no telemóvel são semelhantes às experiências de Pavlov" Catherine Price

...no mínimo...assustador!




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