Xiamen – “A porta da grande mansão” é uma cidade da província de Fujian na China, que segundo os nativos tem 3 milhões de habitantes.
Quando se chega à China o maior impacto é mesmo ter tudo em carateres chineses...Xiamen não é uma cidade turística, pelo que o Inglês não é uma ferramenta útil nesta cidade. Quando chegamos, já temos de levar o nome do Hotel e morada escrito em Mandarim.
Assim que chegamos ao Hotel, o primeiro impacto é que há muita gente a trabalhar na recepção, cada um com uma função especifica (um abre a porta aos hóspedes, outro dá as boas vindas, outro ajuda com as malas, um carrega no botão do elevador...No balcão a mesma coisa). Soubemos depois que é um País com uma taxa de desemprego reduzida (cerca de 4%), mas por serem tantos, tem de se dividir pequenas tarefas por muitos, de forma a que todos tenham trabalho.
O segundo impacto, é fazermo-nos entender. Na recepção, o Inglês é básico e questões que saiam do atendimento standard...é o cabo dos trabalhos! Embora tudo façam para nos entender e agradar.
É noite e a fome já aperta e vamos à aventura pelas Ruas de Xiamen...O que encontramos são restaurantes com aquários do lado de fora e cheios de peixes e mariscos vivos. Lá percebemos que teríamos de escolher o que queríamos e lá fomos comunicando por intermedio de uma calculadora (comerciantes andam sempre munidos das mesmas) o preço da janta: Lagosta e umas amêijoas grandes...tudo muito diferente, tudo agridoce, e tudo delicioso (conselho, nunca espreitar para uma cozinha aqui antes de comer...Irá perder a fome...E se olhar depois, lembre-se que está numa cultura completamente diferente e o que não nos mata, traz-nos imunidades).
O Seashine Hotel é bom e central...passando a barreira linguística, o serviço é ótimo. O pequeno almoço é variado, para quem gosta da diferença. Não é internacional, pelo que logo no primeiro dia em Xiamen, soube logo que ia sofrer a este respeito. Assim que se entra nas salas dos pequenos almoços, o cheiro a algo que não consigo identificar e que não é agradável, leva-nos logo a não ter fome. O pão é verde (de pistácio) e vale-nos os sumos e a fruta de dragão que é deliciosa...tudo o resto...só para os mais corajosos (gostava imenso de explicar, mas a única coisa que identificámos foi sopa de ninho de cegonha – género de uma canja aguada com ovo e massa). Diz que é educado arrotar por estes lados!!! O cheiro logo de manhã, a variedade de coisas estranhas aliada à Boa Educação de chineses a degustar o seu pequeno almoço, penso que foi a pior experiência, para mim que não sou muito dada à diversificação alimentar!
As ruas têm vida e ao contrário da percepção que se tem em Portugal, as pessoas são alegres e há imensas crianças. Aliás, dos episódios mais engraçados por paragens de Xiamen foi uma nativa nos perguntar porque não tínhamos mais filhos...se não gostávamos de crianças??!! (Atribuímos a surpresa à lei do filho único que vigorou até 2015).
As ruas têm néons, muito comercio, muita gente e becos onde homens se acumulam a volta de uma mesinha a jogar qualquer coisa. A cidade tem um porto e uma ilha (que não visitámos). A cidade está cheia de novas construções, prédios de luxo, que não estão habitados (?). Estive em trabalho em Xiamen, pouco tempo, pelo que esta avaliação poderá não ser a mais correta (é a percepção que tive de 3 dias de Estadia em 2015).
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