Vir ao supermercado com eles...
(tenho a clara noção de que um dia vamos ser acompanhados por um senhor à porta de saída)
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Vendas Novas
Ela:"em Vendas Novas... Há sempre lojas novas?"
"Não, filha"
"Então porque se chama vendas novas?"
"Não, filha"
"Então porque se chama vendas novas?"
O que é o IVA?
Ela:"Mãe,o que é o IVA?"
"É um imposto sob os produtos que compramos"
"O que é um imposto?"
"É dinheiro que temos de dar ao estado"
"O que é o estado?"
"É o governo filha"
"Ah!"
"É um imposto sob os produtos que compramos"
"O que é um imposto?"
"É dinheiro que temos de dar ao estado"
"O que é o estado?"
"É o governo filha"
"Ah!"
sábado, 23 de abril de 2016
#Viagens_3 #Itália #Verona
Chamam-lhe a cidade dos namorados porque foi o palco da História do Romeu e Julieta de William Shakespeare...Existe uma vila onde supostamente vivia a Julieta...com uma varanda onde se diz que os dois apaixonados namoravam.
Nesta Vila existe uma Julieta em estátua...todos os homens que se cruzam com a estátua têm de apalpar a maminha da “senhora”...diz que dá sorte no Amor!!!
Verona é lindíssima, com praças com igrejas, esplanadas e muita animação sempre...é delicioso passear pelas suas ruas sem trânsito, que misturam história com muito comércio...e comércio de luxo.
Jantámos sempre em esplanadas e sempre muito bem...massas, pizzas, bons vinhos e a excelente companhia um do outro.
“Mas qual luz abre a sombra deste balcão? Eis o oriente é Julieta, e o sol! Oh, é a minha mulher e o meu amor!”
Trecho do livro 'Romeu e Julieta' de William Shakespeare
Nesta Vila existe uma Julieta em estátua...todos os homens que se cruzam com a estátua têm de apalpar a maminha da “senhora”...diz que dá sorte no Amor!!!
Verona é lindíssima, com praças com igrejas, esplanadas e muita animação sempre...é delicioso passear pelas suas ruas sem trânsito, que misturam história com muito comércio...e comércio de luxo.
Jantámos sempre em esplanadas e sempre muito bem...massas, pizzas, bons vinhos e a excelente companhia um do outro.
“Mas qual luz abre a sombra deste balcão? Eis o oriente é Julieta, e o sol! Oh, é a minha mulher e o meu amor!”
Trecho do livro 'Romeu e Julieta' de William Shakespeare
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Sobre o significado do 25 Abril
Ela (7 anos): "Mãe, a professora hoje disse-nos que antes quem mandava não deixava fazer nada, não se podia falar e Portugal era muito pobre...era a ditadura e depois vieram uns senhores e com umas flores fizeram a Guerra"
Eu: "E agora, filha? Já não vivemos em ditadura, vivemos em quê?"
Ela: "Em democracia"
Eu: "E porquê?, filha?"
Ela: "Mmmmmm, olha...Porque agora é tudo à balda!"
Eu: "E agora, filha? Já não vivemos em ditadura, vivemos em quê?"
Ela: "Em democracia"
Eu: "E porquê?, filha?"
Ela: "Mmmmmm, olha...Porque agora é tudo à balda!"
quinta-feira, 14 de abril de 2016
O papel dos pais
???!!!!!????!!!!!?????
Eu:"vá meninos, a levantar a mesa toda"
Ele: "ó mãe, mas pensas que nós somos o que? Escravos?!?"
Eu: "Já fizemos o jantar e temos de arrumar a cozinha!!!?ó filho, mas pensas que somos o que?"
Ele: "pais"
?!?!?!?!?!?!?!???!?!???!!!!
Eu:"vá meninos, a levantar a mesa toda"
Ele: "ó mãe, mas pensas que nós somos o que? Escravos?!?"
Eu: "Já fizemos o jantar e temos de arrumar a cozinha!!!?ó filho, mas pensas que somos o que?"
Ele: "pais"
?!?!?!?!?!?!?!???!?!???!!!!
quarta-feira, 13 de abril de 2016
...a aprender o Dinheiro
Ela: "Mãe, que cor é a nota de 5 Euros?"
Eu: "Assim um azul esverdeado"
Ela: "Mãe, que cor é a nota de 10 Euros?"
Eu: "Assim para o alaranjado"
Ela: "Que cor é a nota de 50?"
Eu: "Castanha"
Ela: "Que cor é a nota de 100?"
Eu: "Não me lembro"
Ela: "E a de 200?"
Eu: "Ai, filha também não me lembro...vamos ali ver na internet"
Ela: "Pois, nunca te calham, não é?!?!
Eu: "Assim um azul esverdeado"
Ela: "Mãe, que cor é a nota de 10 Euros?"
Eu: "Assim para o alaranjado"
Ela: "Que cor é a nota de 50?"
Eu: "Castanha"
Ela: "Que cor é a nota de 100?"
Eu: "Não me lembro"
Ela: "E a de 200?"
Eu: "Ai, filha também não me lembro...vamos ali ver na internet"
Ela: "Pois, nunca te calham, não é?!?!
domingo, 10 de abril de 2016
E se fosse eu...
Por causa desta iniciativa, que achei muito bem, uma vez que os tempos que se vivem são estes. São estes em que temos que infelizmente criar as nossas crianças. E se uns como nós, Felizmente, podemos estar muito longe disto, outros não o estarão e por isso devemos além de os consciencializar, torná-los solidários.
E se fosse eu ...
Perguntei ao meu filho de 9 anos, se tivesse de fugir rapidamente de casa, o que levaria na mochila:
"Conservas, agua, mais comida que durasse, saco de cama, roupa quente e o I-pad e o carregador!"
Ela, com 7 anos, disse, que ia logo ao refeitório "roubar" a comida (pressupôs que iria ter de fugir a partir da Escola)...
Depois de estarem um pouco a falar sobre o assunto, a mais nova, concluí...
" Olha, eu afinal levava brinquedos...tu (o irmão) já levas tudo o que precisamos e assim tinhamos brinquedos para nos entreter"
...acho que já têm mais consciência de que alguns adultos que por aí andam!!!!
E se fosse eu ...
Perguntei ao meu filho de 9 anos, se tivesse de fugir rapidamente de casa, o que levaria na mochila:
"Conservas, agua, mais comida que durasse, saco de cama, roupa quente e o I-pad e o carregador!"
Ela, com 7 anos, disse, que ia logo ao refeitório "roubar" a comida (pressupôs que iria ter de fugir a partir da Escola)...
Depois de estarem um pouco a falar sobre o assunto, a mais nova, concluí...
" Olha, eu afinal levava brinquedos...tu (o irmão) já levas tudo o que precisamos e assim tinhamos brinquedos para nos entreter"
...acho que já têm mais consciência de que alguns adultos que por aí andam!!!!
#Viagens_2 #Macau
Lembro-me que quando chegámos... e depois de me fazerem um questionário completo no aeroporto (vinda da China ou do Continente, não sei como diferenciam) sobre a diferença de altura que tinha no cartão de cidadão e a real, sobre a minha recente estada na Turquia e sobre sei lá mais o quê, e depois de não permitirem que os meus colegas esperassem por mim e depois de começar a ficar assustada e passados uns minutos me terem deixado passar porque uns Árabes vinham atrás de mim e deveriam ter mais matéria para chatearem...a primeira impressão que tive de Macau foi a melhor...
...o Hotel cheio de glamour, os quartos parecem T3s – Hotel/ Casino Rio e só o facto de ter casino no nome implica que nos peçam uma caução elevada (não vá perdermos tudo no jogo e fugirmos dali!!)... ...na primeira rua encontramos logo o Instituto Politécnico de Macau, escrito em Português...continuámos de passeio até à zona histórica, com alguns Monumentos e Locais considerados Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Aqui, entramos pela Largo do Senado onde se localiza o Edifício do Senado, a Santa Casa da Misericórdia e onde se sente a presença portuguesa na calçada. Mais à frente encontramos a Igreja de São Domingos. Aqui sentei-me um pouco a observar o movimento...há sempre muita gente na Rua, constatei que muitas crianças e gente alegre e todos pareciam turistas da China ou do Continente que tinham vindo às compras a Macau!....Não me enganei....Muitos mas muitos (porque são realmente muitos) carregam sacos de qualquer coisa que compram em Macau aos Kilos...discretamente consegui olhar para dentro de um saco pousado num muro e percebi que era qualquer coisa parecida com marmelada...
Continuámos pela Rua de São Paulo...aqui há imenso comércio e já não há muitas pessoas ... há milhares ...a andar para cima e para baixo e a tentarem não bater nas pessoas com os “paus das selfies”...que são muitos, mesmo!! Foi aqui que descobrimos que a “marmelada” é qualquer coisa feita com porco e é picante e doce (provou quem não é esquisito, e a cara que fez não motivou mais ninguém a provar). Descobri agora que é Ngau Ioc Cone (Chu - porco; Ngau-vaca; Ioc- carne; Cone-seco). A verdade é que deve ser uma iguaria para os chineses, tal a quantidade de sacos que se movimentavam por estes lados com a especialidade.
E chegamos ao ex libris desta zona, as Ruinas de São Paulo – Antiga Igreja de Madre de Deus e Colégio de São Paulo, onde só resta a fachada em Granito e a escadaria, depois de um incêndio no Século 19. Soube mais tarde que as escadarias motivam lendas sobre os tesouros dos Jesuítas, que terão ali sido enterrados depois de Marquês do Pombal ordenar a sua prisão, de forma a acabar com a influência jesuíta nos territórios e colónias de Portugal.
Daqui é fácil ir ao Museu de Macau, que conta a história das suas comunidades de forma muito gira ... as profissões, a sua evolução, os hábitos da sociedade, a medicina, os imperadores ...
O Bairro de São Lázaro um Bairro típico é também muito interessante e aqui encontramos o Albergue , um local que achei delicioso... é um conjunto de edifícios com uma praceta a meio que foi um albergue da Casa Misericórdia de Macau e remodelado pelo Arquiteto Português / Macaense Carlos Marreiros em 2003. Hoje é um espaço de artes e alberga o seu escritório, vários espaços de exposições e seminários, um restaurante e a Mercearia Portuguesa da artista Margarida Vila-nova . Lembro-me de uma árvore no meio, a que vou chamar a do Amor, uma vez que se prendem corações vermelhos à mesma com mensagens amorosas. Parece que é preciso muito tempo para esta volta...não...nós fizemo-la numa tarde porque também neste dia não havia tempo para mais e tínhamos que experimentar um Restaurante Português (sim, vindos da China, tudo o que ambicionávamos era iguarias portuguesas, tal a fominha que trazíamos). Não me lembro do nome mas foi numa das ruas da zona histórica e era muito bom! Fora da zona histórica mas mesmo assim suficientemente perto, era onde estávamos alojados, banhados por todos os lados de outros Hotéis/ Casinos. Aqui, começa a parte em que não gostei de Macau. Macau é uma cidade de jogo e turismo e tirando a parte histórica, Macau tem muitos edifícios imponentes e muito altos e quando uma Portuguesa me disse “Aqui, falta-me horizonte e céu” ... Depois de um dia e tal em Macau, foi isso exatamente que senti...apercebi-me também que ou se ama Macau ou se detesta (não estive tempo suficiente em Macau...mas penso que seria daquelas que detesta). Existem mesmo muitos Hotéis/ Casinos, abertos desde manhã e cheios de jogadores. No nosso Hotel, à entrada tem um casino e no 2º Piso outro, mas apenas para grandes aposta. Soube disto porque me enganei no piso, e quando sai do elevador fui imediatamente barrada por um segurança (mas consegui ler algures “Grandes apostas” em Inglês, claro!). Ao lado de cada Hotel/ Casino há sempre uma loja de penhores, que vende peças de todo o tipo e sempre de luxo. Graças a um engano da Agência, em Macau não tivemos direito a pequeno-almoço (Graças a Deus)...pois quando na primeira manhã chegámos à sala de refeições, e sentimos logo o mesmo cheiro a algo esquisito (o mesmo que na China e a algo que até hoje não conseguimos identificar). Resultado: ao lado do Hotel havia uma Pastelaria com Croissants, Pão de Deus e Pastéis de Nata. Esta Pastelaria tem a particularidade de ser “take away”. Aqui aplica-se o mesmo conceito das lojas de gomas que conhecemos em Portugal. Em compartimentos, estão dispostos os bolos, abrimos, tiramos com uma pinça o que queremos e colocamos num tabuleiro para depois pagar e levar. Os bolos eram bons e aqui também sentimos a presença de Portugal.
Ficámos muito perto de um dos Hotéis/ Casino mais emblemáticos de Macau – Grand Lisboa, Com uma Arquitetura emblemática, e respirando luxo por todo o lado, tive a sensação que tudo se passa por ali...sempre muita movimentação, para qualquer lado que íamos, passávamos à sua porta, sempre muitos carros de luxo lá estacionados...e sempre muita gente numa fila, no seu Hall exterior (ficamos por ali um pouco a observar e chegamos à conclusão que eram Chineses com os seus Kilos de “torresmo chinês” (foi como decidimos apelidar o “doce de porco” a que me referi mais atrás) à espera do autocarro para saírem de Macau.
Li algures que em cada esquina há um Restaurante Português...não, para os lados em que andei e tivemos das experiências mais esquisitas no que toca a comida chinesa (nesta altura já me encontrava na China há 6 ou 7 dias e ainda não tinha encontrado nada que se assemelhasse à cozinha chinesa que conhecemos em Portugal). Usam muita pimenta (verde, rosa, de todas os tipos que conhecemos) e malaguetas e muita água com coisas “borrachadas” lá dentro. Tirando o pequeno almoço, tivemos um dia inteiro (e porque, em trabalho, não tivemos tempo para procurar Restaurantes e entrávamos no primeiro que encontrávamos), em que o que nos valeu foi mesmo o pequeno-almoço e uns amendoins que alguém trazia na mala (trazido de Portugal , claro está). Ora bem...as fotos que a seguir se seguem ilustram a quantidade de pimenta e malaguetas, a comida a saber a borracha, ovos e gambas cruas, noodles sem serem cozinhados e outras coisas que mais uma vez não conseguimos identificar...Rimos muito, mas comemos muito pouco!!!!
Tenho lido muitas impressões de Portugueses sobre Macau, uns amam, outros detestam e há sempre referencias de “que se sentiram em casa”...Se me senti em Casa? Nem um momento. Há a calçada, as ruas escritas em Português, Monumentos que atestam a nossa presença, Hotéis e Ruas com o nome da nossa Capital, alguns Restaurantes Portugueses, Pastéis de Nata...mas não há como sentir-me em casa...”faltou-me o céu e o horizonte”, há demasiados chineses por todo o lado (sente-se mesmo que são muitos), muitos edifícios e néons e sente-se uma cultura completamente diferente... ...Talvez quando bebi um Sumol e comi Pão de Deus, tenha sentido a “casa”...mas só nestes momentos...De qualquer forma, vale a pena conhecer Macau e se calhar se estivesse estado lá mais tempo, até teria “amado”...
...o Hotel cheio de glamour, os quartos parecem T3s – Hotel/ Casino Rio e só o facto de ter casino no nome implica que nos peçam uma caução elevada (não vá perdermos tudo no jogo e fugirmos dali!!)... ...na primeira rua encontramos logo o Instituto Politécnico de Macau, escrito em Português...continuámos de passeio até à zona histórica, com alguns Monumentos e Locais considerados Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Aqui, entramos pela Largo do Senado onde se localiza o Edifício do Senado, a Santa Casa da Misericórdia e onde se sente a presença portuguesa na calçada. Mais à frente encontramos a Igreja de São Domingos. Aqui sentei-me um pouco a observar o movimento...há sempre muita gente na Rua, constatei que muitas crianças e gente alegre e todos pareciam turistas da China ou do Continente que tinham vindo às compras a Macau!....Não me enganei....Muitos mas muitos (porque são realmente muitos) carregam sacos de qualquer coisa que compram em Macau aos Kilos...discretamente consegui olhar para dentro de um saco pousado num muro e percebi que era qualquer coisa parecida com marmelada...
Continuámos pela Rua de São Paulo...aqui há imenso comércio e já não há muitas pessoas ... há milhares ...a andar para cima e para baixo e a tentarem não bater nas pessoas com os “paus das selfies”...que são muitos, mesmo!! Foi aqui que descobrimos que a “marmelada” é qualquer coisa feita com porco e é picante e doce (provou quem não é esquisito, e a cara que fez não motivou mais ninguém a provar). Descobri agora que é Ngau Ioc Cone (Chu - porco; Ngau-vaca; Ioc- carne; Cone-seco). A verdade é que deve ser uma iguaria para os chineses, tal a quantidade de sacos que se movimentavam por estes lados com a especialidade.
E chegamos ao ex libris desta zona, as Ruinas de São Paulo – Antiga Igreja de Madre de Deus e Colégio de São Paulo, onde só resta a fachada em Granito e a escadaria, depois de um incêndio no Século 19. Soube mais tarde que as escadarias motivam lendas sobre os tesouros dos Jesuítas, que terão ali sido enterrados depois de Marquês do Pombal ordenar a sua prisão, de forma a acabar com a influência jesuíta nos territórios e colónias de Portugal.
Daqui é fácil ir ao Museu de Macau, que conta a história das suas comunidades de forma muito gira ... as profissões, a sua evolução, os hábitos da sociedade, a medicina, os imperadores ...
O Bairro de São Lázaro um Bairro típico é também muito interessante e aqui encontramos o Albergue , um local que achei delicioso... é um conjunto de edifícios com uma praceta a meio que foi um albergue da Casa Misericórdia de Macau e remodelado pelo Arquiteto Português / Macaense Carlos Marreiros em 2003. Hoje é um espaço de artes e alberga o seu escritório, vários espaços de exposições e seminários, um restaurante e a Mercearia Portuguesa da artista Margarida Vila-nova . Lembro-me de uma árvore no meio, a que vou chamar a do Amor, uma vez que se prendem corações vermelhos à mesma com mensagens amorosas. Parece que é preciso muito tempo para esta volta...não...nós fizemo-la numa tarde porque também neste dia não havia tempo para mais e tínhamos que experimentar um Restaurante Português (sim, vindos da China, tudo o que ambicionávamos era iguarias portuguesas, tal a fominha que trazíamos). Não me lembro do nome mas foi numa das ruas da zona histórica e era muito bom! Fora da zona histórica mas mesmo assim suficientemente perto, era onde estávamos alojados, banhados por todos os lados de outros Hotéis/ Casinos. Aqui, começa a parte em que não gostei de Macau. Macau é uma cidade de jogo e turismo e tirando a parte histórica, Macau tem muitos edifícios imponentes e muito altos e quando uma Portuguesa me disse “Aqui, falta-me horizonte e céu” ... Depois de um dia e tal em Macau, foi isso exatamente que senti...apercebi-me também que ou se ama Macau ou se detesta (não estive tempo suficiente em Macau...mas penso que seria daquelas que detesta). Existem mesmo muitos Hotéis/ Casinos, abertos desde manhã e cheios de jogadores. No nosso Hotel, à entrada tem um casino e no 2º Piso outro, mas apenas para grandes aposta. Soube disto porque me enganei no piso, e quando sai do elevador fui imediatamente barrada por um segurança (mas consegui ler algures “Grandes apostas” em Inglês, claro!). Ao lado de cada Hotel/ Casino há sempre uma loja de penhores, que vende peças de todo o tipo e sempre de luxo. Graças a um engano da Agência, em Macau não tivemos direito a pequeno-almoço (Graças a Deus)...pois quando na primeira manhã chegámos à sala de refeições, e sentimos logo o mesmo cheiro a algo esquisito (o mesmo que na China e a algo que até hoje não conseguimos identificar). Resultado: ao lado do Hotel havia uma Pastelaria com Croissants, Pão de Deus e Pastéis de Nata. Esta Pastelaria tem a particularidade de ser “take away”. Aqui aplica-se o mesmo conceito das lojas de gomas que conhecemos em Portugal. Em compartimentos, estão dispostos os bolos, abrimos, tiramos com uma pinça o que queremos e colocamos num tabuleiro para depois pagar e levar. Os bolos eram bons e aqui também sentimos a presença de Portugal.
Ficámos muito perto de um dos Hotéis/ Casino mais emblemáticos de Macau – Grand Lisboa, Com uma Arquitetura emblemática, e respirando luxo por todo o lado, tive a sensação que tudo se passa por ali...sempre muita movimentação, para qualquer lado que íamos, passávamos à sua porta, sempre muitos carros de luxo lá estacionados...e sempre muita gente numa fila, no seu Hall exterior (ficamos por ali um pouco a observar e chegamos à conclusão que eram Chineses com os seus Kilos de “torresmo chinês” (foi como decidimos apelidar o “doce de porco” a que me referi mais atrás) à espera do autocarro para saírem de Macau.
Li algures que em cada esquina há um Restaurante Português...não, para os lados em que andei e tivemos das experiências mais esquisitas no que toca a comida chinesa (nesta altura já me encontrava na China há 6 ou 7 dias e ainda não tinha encontrado nada que se assemelhasse à cozinha chinesa que conhecemos em Portugal). Usam muita pimenta (verde, rosa, de todas os tipos que conhecemos) e malaguetas e muita água com coisas “borrachadas” lá dentro. Tirando o pequeno almoço, tivemos um dia inteiro (e porque, em trabalho, não tivemos tempo para procurar Restaurantes e entrávamos no primeiro que encontrávamos), em que o que nos valeu foi mesmo o pequeno-almoço e uns amendoins que alguém trazia na mala (trazido de Portugal , claro está). Ora bem...as fotos que a seguir se seguem ilustram a quantidade de pimenta e malaguetas, a comida a saber a borracha, ovos e gambas cruas, noodles sem serem cozinhados e outras coisas que mais uma vez não conseguimos identificar...Rimos muito, mas comemos muito pouco!!!!
Tenho lido muitas impressões de Portugueses sobre Macau, uns amam, outros detestam e há sempre referencias de “que se sentiram em casa”...Se me senti em Casa? Nem um momento. Há a calçada, as ruas escritas em Português, Monumentos que atestam a nossa presença, Hotéis e Ruas com o nome da nossa Capital, alguns Restaurantes Portugueses, Pastéis de Nata...mas não há como sentir-me em casa...”faltou-me o céu e o horizonte”, há demasiados chineses por todo o lado (sente-se mesmo que são muitos), muitos edifícios e néons e sente-se uma cultura completamente diferente... ...Talvez quando bebi um Sumol e comi Pão de Deus, tenha sentido a “casa”...mas só nestes momentos...De qualquer forma, vale a pena conhecer Macau e se calhar se estivesse estado lá mais tempo, até teria “amado”...
segunda-feira, 4 de abril de 2016
#Viagens_1 # China # Xiamen
Xiamen – “A porta da grande mansão” é uma cidade da província de Fujian na China, que segundo os nativos tem 3 milhões de habitantes.
Quando se chega à China o maior impacto é mesmo ter tudo em carateres chineses...Xiamen não é uma cidade turística, pelo que o Inglês não é uma ferramenta útil nesta cidade. Quando chegamos, já temos de levar o nome do Hotel e morada escrito em Mandarim.
Assim que chegamos ao Hotel, o primeiro impacto é que há muita gente a trabalhar na recepção, cada um com uma função especifica (um abre a porta aos hóspedes, outro dá as boas vindas, outro ajuda com as malas, um carrega no botão do elevador...No balcão a mesma coisa). Soubemos depois que é um País com uma taxa de desemprego reduzida (cerca de 4%), mas por serem tantos, tem de se dividir pequenas tarefas por muitos, de forma a que todos tenham trabalho. O segundo impacto, é fazermo-nos entender. Na recepção, o Inglês é básico e questões que saiam do atendimento standard...é o cabo dos trabalhos! Embora tudo façam para nos entender e agradar. É noite e a fome já aperta e vamos à aventura pelas Ruas de Xiamen...O que encontramos são restaurantes com aquários do lado de fora e cheios de peixes e mariscos vivos. Lá percebemos que teríamos de escolher o que queríamos e lá fomos comunicando por intermedio de uma calculadora (comerciantes andam sempre munidos das mesmas) o preço da janta: Lagosta e umas amêijoas grandes...tudo muito diferente, tudo agridoce, e tudo delicioso (conselho, nunca espreitar para uma cozinha aqui antes de comer...Irá perder a fome...E se olhar depois, lembre-se que está numa cultura completamente diferente e o que não nos mata, traz-nos imunidades).
O Seashine Hotel é bom e central...passando a barreira linguística, o serviço é ótimo. O pequeno almoço é variado, para quem gosta da diferença. Não é internacional, pelo que logo no primeiro dia em Xiamen, soube logo que ia sofrer a este respeito. Assim que se entra nas salas dos pequenos almoços, o cheiro a algo que não consigo identificar e que não é agradável, leva-nos logo a não ter fome. O pão é verde (de pistácio) e vale-nos os sumos e a fruta de dragão que é deliciosa...tudo o resto...só para os mais corajosos (gostava imenso de explicar, mas a única coisa que identificámos foi sopa de ninho de cegonha – género de uma canja aguada com ovo e massa). Diz que é educado arrotar por estes lados!!! O cheiro logo de manhã, a variedade de coisas estranhas aliada à Boa Educação de chineses a degustar o seu pequeno almoço, penso que foi a pior experiência, para mim que não sou muito dada à diversificação alimentar! As ruas têm vida e ao contrário da percepção que se tem em Portugal, as pessoas são alegres e há imensas crianças. Aliás, dos episódios mais engraçados por paragens de Xiamen foi uma nativa nos perguntar porque não tínhamos mais filhos...se não gostávamos de crianças??!! (Atribuímos a surpresa à lei do filho único que vigorou até 2015). As ruas têm néons, muito comercio, muita gente e becos onde homens se acumulam a volta de uma mesinha a jogar qualquer coisa. A cidade tem um porto e uma ilha (que não visitámos). A cidade está cheia de novas construções, prédios de luxo, que não estão habitados (?). Estive em trabalho em Xiamen, pouco tempo, pelo que esta avaliação poderá não ser a mais correta (é a percepção que tive de 3 dias de Estadia em 2015).
Assim que chegamos ao Hotel, o primeiro impacto é que há muita gente a trabalhar na recepção, cada um com uma função especifica (um abre a porta aos hóspedes, outro dá as boas vindas, outro ajuda com as malas, um carrega no botão do elevador...No balcão a mesma coisa). Soubemos depois que é um País com uma taxa de desemprego reduzida (cerca de 4%), mas por serem tantos, tem de se dividir pequenas tarefas por muitos, de forma a que todos tenham trabalho. O segundo impacto, é fazermo-nos entender. Na recepção, o Inglês é básico e questões que saiam do atendimento standard...é o cabo dos trabalhos! Embora tudo façam para nos entender e agradar. É noite e a fome já aperta e vamos à aventura pelas Ruas de Xiamen...O que encontramos são restaurantes com aquários do lado de fora e cheios de peixes e mariscos vivos. Lá percebemos que teríamos de escolher o que queríamos e lá fomos comunicando por intermedio de uma calculadora (comerciantes andam sempre munidos das mesmas) o preço da janta: Lagosta e umas amêijoas grandes...tudo muito diferente, tudo agridoce, e tudo delicioso (conselho, nunca espreitar para uma cozinha aqui antes de comer...Irá perder a fome...E se olhar depois, lembre-se que está numa cultura completamente diferente e o que não nos mata, traz-nos imunidades).
O Seashine Hotel é bom e central...passando a barreira linguística, o serviço é ótimo. O pequeno almoço é variado, para quem gosta da diferença. Não é internacional, pelo que logo no primeiro dia em Xiamen, soube logo que ia sofrer a este respeito. Assim que se entra nas salas dos pequenos almoços, o cheiro a algo que não consigo identificar e que não é agradável, leva-nos logo a não ter fome. O pão é verde (de pistácio) e vale-nos os sumos e a fruta de dragão que é deliciosa...tudo o resto...só para os mais corajosos (gostava imenso de explicar, mas a única coisa que identificámos foi sopa de ninho de cegonha – género de uma canja aguada com ovo e massa). Diz que é educado arrotar por estes lados!!! O cheiro logo de manhã, a variedade de coisas estranhas aliada à Boa Educação de chineses a degustar o seu pequeno almoço, penso que foi a pior experiência, para mim que não sou muito dada à diversificação alimentar! As ruas têm vida e ao contrário da percepção que se tem em Portugal, as pessoas são alegres e há imensas crianças. Aliás, dos episódios mais engraçados por paragens de Xiamen foi uma nativa nos perguntar porque não tínhamos mais filhos...se não gostávamos de crianças??!! (Atribuímos a surpresa à lei do filho único que vigorou até 2015). As ruas têm néons, muito comercio, muita gente e becos onde homens se acumulam a volta de uma mesinha a jogar qualquer coisa. A cidade tem um porto e uma ilha (que não visitámos). A cidade está cheia de novas construções, prédios de luxo, que não estão habitados (?). Estive em trabalho em Xiamen, pouco tempo, pelo que esta avaliação poderá não ser a mais correta (é a percepção que tive de 3 dias de Estadia em 2015).
Subscrever:
Mensagens (Atom)